Paint Brushes, Fishermen and Water Goddesses


1 February 2014

Today we slide down Salvador’s streets, to meet a siren, a re-composed creature made of material given a second life.  Her inaugural swim will be an offering ahead of the feast of Iemanjà, orixa of the sea froth, queen of the sea, always eager to anoint herself with lavender, awaiting tomorrow’s grand celebrations.

The paper maché fish woman is a daughter (and mother) of the MUSAS, the open air gallery of street art, of the CEN and the inhabitants of the community of Solar do Unhao, who will deliver her to the waves, escorted by flowers, compostable offerings, gifts that the sea can digest.

The community overflows: the celebratory snake descends, embracing the siren, the procession serenaded by the Afoxè Filhas de Gandhi, winds down among the curving houses, just under Contorno street, opening to the bay, dangling its feet in the sea.  It is a via coloris punctuated by graffiti, a workshop of brushes, buckets for painters and paint-dabbed hands.

The MUSAS tribe, together with the residents of the community, is realizing a master plan:  to transform the Solar do Unhao in one of the most colorful places in the world, bestowing a new identity to the walls through a baptism of paint.  The ablution of colors will begin along the streets, inside (so whoever walks every day can get an eyeful of that palette and carry it, wandering around the rest of the city), and then continue with the outer walls, the public side of the community.  It’s a tiny revolution armed with paintbrushes that transfigures not only the facades: it mutates the destiny of the place, fighting the urban inequalities and re-qualifying beauty simply by highlighting it.

The enterprise is supported by volunteers from the “Que ladeira è essa” in the ladeira da Preguiça (a twin space in the heart of the city) and is open to include anyone who wants to contribute with paint or manpower, every Saturday morning.

The trail of today’s adulators has dissolved on the little beach that is an appendage to the community, to reassemble with the paints or at Dona Suzana’s, the consoling restaurant of the Solar.

The siren has found a place on a rock, arms open to the fishermen and their sea, waiting to light up, reflecting the dreamy colors coming to life just above.

Loona

MUSAS (Museu da Street Art de Salvador) www.ilovemusas.com

CEN (Coletivo de Entidades Negras) http://www.cenbrasil.blogspot.com.br/

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– Deslizamos, hoje, ao longo das ruas de Salvador para encontrar uma sereia, uma criatura recomposta com material de reciclado.
Seu banho inaugural vai ser uma oferta para Iemanjá, orixá, rainha do mar, ainda ocupada em regar-se com lavanda, tendo em vista as grandes celebrações de amanhã.
A mulher-peixe de papel machê é filha (e mãe) do MUSAS, o Museu de street arte salvador, do CEN e dos moradores da Comunidade Solar do Unhão, que irão entregá-la as ondas acompanhada de flores, presentes que podem decompor-se e que o mar pode digerir.

A comunidade está transbordando: desce a serpente comemorando, trazendo nos braços a sereia, o cortejo acompanhado dos cantos das Afoxé Filhas de Gandhi atravessa a curva das casas, logo abaixo da Avenida Contorno, se abrem em direção da baía, balançando os pés sobre o mar.
É uma via colorida com paradas marcadas por grafites, uma obra em construção com pinceis, baldes e mãos pintadas.

O coletivo do MUSAS junto com os moradores da comunidade está realizando um grande projeto:  transformar o Solar do Unhão em um dos lugares mais coloridos do mundo, oferecendo nova identidade aos muros através de um batismo de pintura.
O banho de cores pretende começar nas ruas internas (para que, quem as atravessa todos os dias possa encher seus olhos com as cores e levá-las pelas outras partes da cidade)e depois continuar com o lado público da comunidade.
É uma pequena revolução armada de pinceis que transforma muito além das fachadas: muda o destino dos lugares, combate as desigualdades urbanas, reconstruindo o “belo” através de um simples destaque.

A iniciativa – apoiada pelos voluntários do Centro Cultural “Que ladeira é essa”, da ladeira da Preguiça (espaço parceiro que fica no centro da cidade) – abre e envolve qualquer pessoa que quer ajudar através de doação de tintas ou com o próprio trabalho, todos os sábados de manhã.
O rastro daqueles que homenageiam hoje se dissolveu na pequena praia da comunidade, para se recompor entre as tintas ou na dona Suzana, a carinhosa cozinheira do Solar.

Acima de uma rocha a sereia encontra o seu lugar, braços estendidos na direção dos pescadores e do mar; ela espera se acender, refletindo as cores do sonho em andamento um pouco mais em cima.
Loona

MUSAS (Museu da Street Art de Salvador) www.ilovemusas.com
CEN (Coletivo de Entidades Negras) http://www.cenbrasil.blogspot.com.br/

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Scivoliamo lungo le strade di Salvador oggi, per incontrare una sirena, una creatura ri­composta con materiale da seconda vita.
Il suo bagno inaugurale sarà un’offerta pre-festiva a Iemanjà, orixa spumosa, regina del mare, ancora intenta a annaffiarsi di lavanda, in vista delle grandi celebrazioni di domani.

La donnapesce di cartapesta è figlia (e madre) del MUSAS, la galleria a cielo aperto dell’arte di strada, del CEN e degli abitanti della Comunidade Solar do Unhao, che la consegneranno alle onde
accompagnata da fiori, doni decomponibili, regali che il mare possa digerire.

La comunità è traboccante: scende il serpente in festa imbracciando la sirena, il corteo cantato
dalle Afoxè Filhas de Gandhi, percorre la curva delle case che, appena sotto l’ avenida Contorno, si
aprono verso la baia, dondolando i piedi sul mare.
E’ una via coloris con tappe scandite dai graffiti, un cantiere di pennelli, secchi per dipingere e
mani tinteggiate.

Il collettivo del MUSAS insieme agli abitanti della comunità sta realizzando un grande disegno:
trasformare Solar do Unhao in uno dei luoghi più colorati del mondo, consegnando nuova identità
ai muri attraverso un battesimo di vernice.
Il bagno di colori vuole iniziare nelle vie interne (perché chi le percorre ogni giorno si possa
riempire gli occhi quella tavolozza, portandola a spasso lungo il resto della città) per poi
continuare con il fronte pubblico della comunidade.
E’ una piccola rivoluzione armata di pennelli che trasforma ben oltre le facciate: muta il destino dei
luoghi, combatte le ineguaglianze urbanistiche, riqualifica il bello, semplicemente evidenziandolo.

L’iniziativa è sostenuta dai volontari del Centro Culturale “Que ladeira è essa”, nella ladeira da
Preguiça (uno spazio gemello nel cuore della città) apre e aggrega chiunque abbia voglia di
contribuire con tinte o manodopera, ogni sabato mattina.

La scia degli omaggianti di oggi si è sciolta sulla spiaggetta in appendice alla comunità, per
ricomporsi tra le vernici o da dona Suzana, la carezzevole ristoratrice del Solar.
Su uno scoglio trova posto la sirena, braccia tese verso i pescatori e il loro mare, che aspetta di
accendersi, riflettendo i colori del sogno in atto poco più su.

Loona

MUSAS (Museu da Street Art de Salvador) www.ilovemusas.com

CEN (Coletivo de Entidades Negras) http://www.cenbrasil.blogspot.com.br/

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